domingo, 22 de março de 2009

Taxonomia

A organização nos seres vivos

A célula é a unidade fundamental nos seres vivos.

Nos seres vivos pluricelulares, as células agrupam-se em tecidos, os tecidos em órgãos, os órgãos em sistemas e estes agrupam-se formando um organismo.

Seres unicelulares e seres pluricelulares

Todos os seres vivos, até os de dimensões mais reduzidas, são formados por uma ou várias células. Assim, podem classificar-se em:




-seres unicelulares (são formados por uma única célula, que desempenha todas as funções no ser vivo);




-seres pluricelulares (são formados por várias células).

Constituição da célula


Cada célula é constituída, fundamentalmente, por:

- membrana celular (barreira externa da célula que envolve o citoplasma; permite trocas entre a célula e o meio que a rodeia);

- citoplasma (interior da célula de aspecto gelatinoso e mais ou menos transparente);

- núcleo (parte principal da célula, situada no citoplasma; possui as informações sobre o funcionamento da célula; tem forma esférica ou oval).

Poder de ampliação no microscópio óptico

As objectivas são formadas por uma associação de lentes inseridas num suporte metálico e têm uma indicação na parte externa com o seu poder de ampliação. A ampliação proporcionada pelo microscópio óptico deve-se em geral a uma conjugação do poder de sistemas de objectivas e do sistema ocular a ser usado.


Exemplo: 5x de ocular e 100x de objectiva= 5x100= 500 vezes de ampliação total.

Utilização do microscópio


Na utilização do microscópio óptico, uma vez que é um instrumento sensível, devemos ter diversos cuidados:

1- Colocar o microscópio na mesa de trabalho, mantendo-o afastado dos bordos;

2- Verificar se a lente objectiva de menor poder de ampliação se encontra colocada na dirrecção do orifício da platina;

3- Abrir o diafragma e orientar o espelho na direcção da luz;

4- Colocar a preparação na platina e prendê-la com as pinças;

5- Subir a platina, usando o parafuso macrométrico e olhando lateralmente a fim de aproximar a preparação o mais possível da objectiva;

6- Olhar pela lente ocular e descer a platina, com o parafuso macrométrico, até aparecer uma imagem;

7- Usar o parafuso micrométrico para tornar a imagem nítida.

sábado, 21 de março de 2009

Constituição do microscópio óptico

O microscópio óptico utiliza a luz e as lentes para ampliar os objectos, conseguindo obter imagens ampliadas até cerca de 1500 vezes. Inclui uma parte mecânica e uma parte óptica.


A parte mecânica é constituída por:

- tubo óptico (peça onde se encaixa a lente ocular);
- revólver (peça que suporta as lentes objectivas permitindo que elas rodem);
- platina (placa onde se coloca a preparação. Possui um orifício central por onde passa a luz);
- pinças (servem para fixar a preparação);
- braço (peça por onde se pega no microscópio);
- parafuso macrométrico (movimenta a platina com grandes deslocamentos);
- parafuso micrométrico (movimenta a platina com pequenos deslocamentos);
- base ou pé (peça de apoio ao microscópio).

A parte óptica é constituída por:

- ocular (lente onde se coloca o olho - amplia a imagem);
- objectiva (lente que fica junto do objecto - amplia a imagem);
- diafragma (peça que regula a entrada de luz);
- espelho (peça móvel, com uma face plana e uma face côncova, que dirige a luz para o objecto).

A célula: unidade na constituição dos seres vivos


As células foram descobertas em 1665 pelo inglês Robert Hooke.
Ao examinar uma lâmina de cortiça verificou que esta era constituída por numerosos compartimentos aos quais lhes deu o nome de células (do latim "cella", pequena cavidade).
A teoria celular foi formulada em 1838 por Matthias Schleiden e Theodor Schwann, ao concluírem que todos os seres vivos são formados por células.
As formas mais simples de vida são os organismos unicelulares.
Normalmente, as células vegetais são representadas com a cor verde, ao contrário das células animais.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Diversidade nas plantas


Terminámos o estudo da diversidade nas plantas.

A influência dos factores do meio no comportamento das plantas

A influência da temperatura

A variação da temperatura obriga as plantas a encontrarem soluções para poderem sobreviver.

- Plantas de folha caduca: perdem as folhas durante a estação fria sendo depois substituídas na estação favorável seguinte (exemplo: plátano, pereira, castanheiro, entre outras).








- Plantas de folha persistente: conservam sempre as suas folhas, independentemente da estação do ano (exemplo: oliveira, pinheiro).









A influência da humidade

No deserto, o clima é extremamente seco, existem as plantas xerófitas.
Estas plantas possuem raízes muito longas e extensas, que lhes permitem captar água a enormes distâncias, os seus caules são carnudos, para armazenarem água, e as suas folhas são pequenas, reduzidas a espinhos ou cobertas de pêlos, que evitam perdas excessivas de água pela transpiração.















No ambiente aquático, encontramos as plantas hidrófitas, que possuem raízes curtas e folhas de limbo muito largo, que flutuam.













A influência da luz

A luz é indispensável ao desenvolvimento das plantas, que a utilizam como fonte de energia para elaborarem os seus alimentos.

As plantas apresentam diferentes reacções e necessidades de luz: existem aquelas que para viverem precisam de muita luz e as que preferem viver em locais com pouca luz. No meio aquático a luz também é muito importante, embora a partir de uma certa profundidade já não se encontram plantas, uma vez que a luz aí não chega.




















A capacidade de movimentação das plantas tem o nome de fototropismo, este pode ser:

- positivo: o movimento ocorre no sentido da luz (acontece com a maioria dos caules);


- negativo: o movimento ocorre no sentido contrário ao da luz (acontece na maioria das raízes).

Constituição das plantas sem flor

Os fetos

Os fetos vivem em ambientes húmidos e sombrios.

Os fetos são constituídos por raiz, caule e folhas.

- As raízes são pequenas e penetram pouco no solo.
- Os caules são subterrâneos e alongados - são rizomas.
- As folhas são grandes, fixas ao caule e, quando são novas, estão enroladas.

A certa altura do ano, surgem, na página inferior das folhas do feto, os soros, ou esporângios, onde se formam uns pequeníssimos grãos que servem para assegurar a reprodução do feto: os esporos.


Uma aluna do 5ºA presenteou-nos com uma pequena amostra de um feto com soros ou esporângios. Nesses soros formam-se uns pequeníssimos grãos, que servem para assegurar a reprodução da planta, chamados esporos.

Os musgos

Os musgos vivem em ambientes húmidos e sombrios.

Estas plantas apresentam uma constituição muito simples, sem raízes, sem caule e sem folhas, são formados por:
- Rizóides: pequenos filamentos que fixam a planta ao solo;
- Caulóides: pequenas hastes finas de onde saem os rizóides e os filóides;
- Filóides: pequenas lâminas verdes, que fazem lembrar folhas e que se prendem aos caulóides.

Na época da reprodução, saem dos caulóides, uns filamentos denominados cápsula, onde se formam os esporos.


As algas

As algas são seres vivos que vivem essencialmente em ambientes aquáticos, podem-se encontrar tanto em água doce como em água salgada.

Possuem o corpo reduzido a um talo.

Estes seres reproduzem-se por esporos e também por fragmentação, ou seja, o seu talo pode dividir-se e originar outra planta.


Na natureza, existem diversos tipos de plantas que não possuem flor, como é o caso dos fetos, dos musgos e das algas.

Constituição de uma flor completa

A flor é constituída por diversas partes que desempenham funções de suporte, protecção e reprodução.

- Órgãos de suporte: suportam o peso da flor;
- Órgãos de protecção: protegem os órgãos reprodutores;
- Órgãos reprodutores: permitem a continuação da espécie.

A flor desempenha na planta a função reprodutora.


Uma aluna do 5ºC realizou um desenho muito bonito e devidamente legendado.

A flor


As flores são a parte mais bonita da planta e podem apresentar uma enorme variedade de formas, tamanhos, cores e perfumes.

domingo, 1 de março de 2009

Constituição de uma folha completa

Uma folha completa é constituida por:
- bainha;
- pecíolo;
- limbo.

O limbo é constituído por:
- página superior;
- página inferior;
- nervuras;
- margem.

A folha


As folhas desenvolvem-se a partir dos gomos do caule. Possuem, normalmente, cor verde devido à presença de uma substância chamada clorofila.
As folhas desempenham diversas funções na planta, tais como:
- produção de alimentos;
- trocas gasosas;
- transpiração;
- algumas folhas podem ainda ter funções de reserva de substâncias alimentares e de protecção.

O caule


O caule é a parte da planta que faz a ligação da raiz com as folhas e tem como principais funções:
- suportar os ramos, as folhas, as flores e os frutos;
- transportar a água com os sais minerais dissolvidos (seiva bruta) e as substâncias fabricadas pela planta (seiva elaborada);
- alguns caules podem armazenar substâncias de reserva.

Raízes com substâncias de reserva


Raiz aprumada tuberculosa: possui uma raiz principal com substâncias de reserva.








Raiz fasciculada tuberculosa: possui um feixe de raízes com acumulação de substâncias de reserva.

Raízes sem substâncias de reserva


Raiz aprumada: possui uma raiz principal mais desenvolvida de onde partem as raízes secundárias.











Raiz fasciculada: possui um feixe de raízes todas semelhantes.

A raiz

Geralmente as raízes são subterrâneas, no entanto também existem plantas com raízes aquáticas ou mesmo aéreas.

A raiz desempenha importantes funções, tais como:
- absorver a água com os sais minerais dissolvidos;
- fixar a planta;
- algumas raízes acumulam substâncias de reserva.

Constituição de uma raiz


Observem a imagem da constituição de uma raiz elaborada por uma aluna do 5ºA (faltava indicar a zona de crescimento).

Constituição de uma planta com flor


As plantas com flor são constituidas por raiz, caule e folhas, apresentando em certas épocas do ano as flores e depois os frutos.